quinta-feira, 6 de novembro de 2008


Entrevista n° 3:
Casal Entrevistado:
Diva Raupp Jorge, 69 anos, nascida em 19/07/1939.
Abílio Ponciano Jorge, 72 anos, nascido em 02/08/1936.
Ambos naturais de Torres e registrados no cartório de Morro Azul.
Casaram-se no dia 30/07/1960 na Igreja Católica Nossa Senhora do Amparo em Dom Pedro de Alcântara.
Casaram-se no civil no mês de abril no ano de 1962 no cartório de Morro Azul.
Ambos acham que o namoro iniciado na terceira idade não deve ser fácil. Devido à história de vida que cada um traz consigo.
Estão juntos a 51 anos, destes, 48 anos sendo dedicado ao casamento. Namoraram por três anos. Segundo o casal, o namoro era muito diferente dos dias atuais, não era muito freqüente o hábito do beijo na boca e o sexo era pouco comum antes do casamento.
A iniciativa do namoro partiu de ambos, já que se conheciam desde criança. Antes tiveram outros relacionamentos, mas sem compromisso.
Atualmente vivenciam um relacionamento dentro do normal, com bastante diálogo, respeito, com poucas brigas, como todos os casais.
Acreditam que o amor hoje, é um pouco mais calmo, centrado e realista do que antigamente, é diferente do amor novo.
Não tiveram lua de mel, naquele tempo tinham como tradição ir direto para sua casa própria, após a cerimônia e comemorações.
Namoravam na praça da comunidade, nas festas e em casa namoraram durante seis meses.
Quando casaram foram morar por alguns anos na cidade de Porto Alegre e após retornaram para Três cachoeiras.
Já trabalharam em confecções, metalúrgicas, hospitais e serralherias.
Como atividade física Dona Diva faz caminhadas e o seu Abílio procura realizar suas atividades durante seu serviço que é na roça. Ambos são agricultores aposentados, além disso, possuem outras fontes de renda.
Não se consideram vaidosos, procuram se cuidar dentro do normal.
São católicos e gostam de participar das festas de Igreja, onde buscam se reunir com a família, amigos...
Seu Abílio foi fumante desde os 14 anos de idade, fazendo 23 anos que já largou deste vício. Segundo Dona Diva este nunca atrapalhou no seu relacionamento. Na época até achava este vício um charme.
Após retornar a terra natal, não pretendem voltar para a cidade grande.
Possuem planos para o futuro de irem morar mais próximo da praça da comunidade e Dona Diva gostaria também de aprender a dirigir para não depender tanto de seu esposo.











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